Esta semana foi iniciada com mais uma notícia de uma tragédia natural, neste caso ocorrida em território nacional, mais propriamente na Madeira.
Para quem acreditava que tragédias como aquela ocorrida no Haiti, só poderiam ter as consequências que tiveram devido ao facto de ser um pais terceiro mundista desenganaram-se já que teoricamente num país que anda na carruagem da frente do comboio europeu (como os nossos governantes gostam de chamar) também pode acontecer.
Infelizmente no nosso país mede-se o progresso e a civilização pela quantidade de alcatrão e betão armado que temos.
Não pensem que eu defendo que as estradas deviam ser ainda de terra batida ou as casas feitas de tábuas de madeira, mas também Não consigo acreditar como foi possível deixar construir um Centro Comercial paredes-meias com uma ribeira, eu também gosto de ter boas vias de comunicação e chegar a casa poder viajar nas ondas da Internet, não devemos é colocar isso como nossa prioridade nacional. Penso apenas que nós cidadãos da mesma forma que enchemos livros de reclamação por assuntos que não interessam ao menino Jesus, não nos interessemos por assuntos realmente sérios, como a Corrupção ou ainda mais sérios que é VOTAR.
Meus Senhores não duvidem, e já Alexandre Dumas o dizia no seu romance imortal “Conde de Monte Cristo”, através de um diálogo imortal, como todos os grandes diálogos, através do mítico Abade Faria, que nos podem tirar tudo, liberdade, humanidade, dinheiro, mas não nos podem tirar o conhecimento.
Durante anos, no celebre regime do orgulhosamente sós, a educação e a literacia foram abandonadas, numa politica que visava sobretudo o analfabetismo, um país que não sabe ler, não sabe reclamar e como tal é mais fácil de governar, agora este e outros governos facilitam de todas as formas possíveis o estudo.
Acredito sinceramente que a experiência deverá ser recompensada, e ao contrário do que aquilo que os nossos empresários defendem, não é com contratos a prazo que se melhora a produtividade, melhora-se sim com o conhecimento daquilo que se faz e como se faz e isso só chega ao fim de algum tempo de experiência na mesma função, mas não acredito que seja com novas oportunidades, ou com uma excessiva facilidade que se crie conhecimento.
O futuro será certamente daqueles que tem maior conhecimento cientifico ou não só, por isso é que hoje em dia a Índia, é um pais cheio de potencial, fundamentalmente porque o nível de conhecimento e da exigência e maior e não o contrário
Eu falo por mim, vou aproveitar para me candidatar no programa maiores de 23 anos, á universidade aberta e o meu único receio é que seja demasiadamente fácil, quero é que seja difícil, técnico e exigente, pois quanto maior for a exigência, mais preparados estaremos para enfrentar as dificuldades do futuro.